27 de maio de 2010

Vampiros X Vampyros


O mito dos vampiros transcendem o tempo e o local. Em cada canto do planeta você ouvirá um mito sobre um ser bebedor de sangue, que retorna do reino dos mortos, para viver eternamente. Alguns conhecem o mito como uma pessoa que não completou sua missão na Terra, ou que morreu de forma inadequada, ou mesmo foi enterrada de forma indevida. Temos também o mito de Lamia, que por ter perdido seu filho durante o parto, ficava sobre uma árvore e atacava as mães e seu filhos ou mesmo jovens rapazes, que ela seduzia e bebia de seu sangue. Das Américas Andinas ao Japão, o mitos são os mais variados e muitas vezes semelhantes. O mito foi tão bem desenvolvido na Ásia e no oriente europeu, que encantou a Europa Ocidental, que começou a desenvolver poesias e contos do mais diversificados, sobre vampiros. Até que um grupo de ingleses se reuniu e dediciram desenvolver contos de horror. Deste encontro saiu "Frankenstein" de Mary Shelley e "O Vampyro" de John Polidori. Lógico, o nome do título não tem haver com o que escreverei mais a frente, mas é interessante como Polidori usou este título. Ele o escreveu em homenagem a um dos grandes escritores da história, que participou naquela noite do encontro, Lord Byron. Durante uma viagem dos dois na Grécia, Polidori desenvolveu seu personagem pensando no seu companheiro. A história é sobre Lord Ruthven, um lorde inglês que viaja com um jovem pela Grécia, e lá este jovem descobre que ele é um vampiro. Os dois se separam o só vêm a se encontrar no casamento da irmã do jovem rapaz com o Conde Masden (daí vem meu sobrenome), que consequentemente é Lord Ruthven, que herdará o título do próprio pai. Lógico, não contarei toda história, pois ela é muito interessante. É interessante a mudança do estilo do vampiro neste momento, que passa de morto-vivo para um membro da alta-classe inglesa. Este romance foi uma das idéias iniciais para outro grande romance, mais conhecido de todos. De Bram Stoker, "Dracula". Dracula contava, através de cartas e diários, a história de um conde romeno que vai morar na Inglaterra vitoriana e lá começa a vampirizar jovens e encantá-las. O interessante é que, o vampiro de Polidori não tinha problemas com sol ou mesmo objetos sagrados. Lógico, preferia a noite para agir, pois a escuridão o favorecia, mas o sol não lhe fazia nenhum mal. Já Dracula manteve o mito religioso de que não poderia tocar ou ser tocado por um objeto sagrado, como um crucifixo. Uma das artimanhas do personagem de Van Helsing, foi encher o caixão de Dracula com hóstias eucarísticas, tornando a terra ali dentro consagrada. Dracula se tornou o ícone do vampirismo mítico-moderno, fazendo a todos crerem que o conde Vlad, O Empalador, cujo pai fez parte da Ordem do Dragão (Dracul, que significava demônio ou dragão) e se auto-denominava Vlad Dracul, era um vampiro mesmo. O povo romeno considerou o livro uma ofensa ao seu herói, mas isso não impediu Drácula de chegar ao teatro, primeiramente, e logo depois ao cinema. A primeira versão data de 1922 e foi feito na Alemanha, seu título era Nosferatu, eine Symphonie des Grauens, do cineasta F.W.Murnau. Sem permissão da viúva de Bram Stoker, Murnau criou sua própria versão do romance. O vampiro se chamava Graf Orlock e foi generosamente interpretado por Max Schreck, mas nem por isso deixou de ser caçado. A viúva de Stoker processou o diretor do filme e ordenou que todas as cópias fossem queimadas, só que após o falecimento dela, várias outras surgiram e com isso fora salvo o primeiro filme de vampiros da história do mundo. Essa versão de Murnau gerou várias cópias também, dentre elas Nosferatu: Phantom der Nacht, do alemão Werner Herzog, Shadow of Vampire, de E.Elias Merhige, onde o ator John Malkovich interpreta Murnau e Willem Dafoe interpreta um Max Schreck baseado no mito. Falavam que Schreck, durante todo o período de gravação de Nosferatu, nunca tirou o figurino, sempre mantendo a maquiagem e os dentes postiços. O filme também ganhou uma interpretação em palco, através da Cia. de Teatro Urgente, de Vitória-ES, que manteve o nome Nosferatu, mas a transformou num trabalho de expressão corporal, interpretado pelo bailarino Marcelo Ferreira. A versão de Dracula, feitas para os palcos dos teatros ingleses pelo próprio Stoker, fez enorme sucesso, principalmente com o ator austro-hungáro Bela Lugosi o interpretando. Por isso que o diretor Tod Browning o convidou, em 1931, para fazer o filme Dracula. Com o roteiro baseado na peça, o filme nos mostrava um Conde Dracula vestido com pompa e elegância e sem os enormes dentes afiados, que só viriam a surgir em 1958, quando Christopher Lee interpretou o vilanesco Conde no filme Horror of Dracula, pela Hammer Films Productions. A história de Dracula no cinema é longa e vem com filmes maravilhosos a filmes deploráveis, que contêm o nome do personagem, mas um que consagrou foi pelas mãos do diretor Francis Ford Coppola. O filme Dracula de Bram Stoker, de 1992, trazia uma versão o mais aproximada possível do livro de Stoker e também se baseava nos livros de Radu Florescu e Raymond T. McNally, "Em Busca de Drácula e Outros Vampiros" e "Dracula: Mito ou Realidade". A história era a seguinte, o Conde Vlad III, O Empalador, é casado com uma jovem, chamada Elizabeth. Um dia ele parte para a guerra, na intenção de combater os magiares, povo turco e bárbaro, e quando volta descobre que sua esposa cometera suídicio, assim não podendo ter um enterro católico. Vlad não concorda com isso e condena a Igreja, mas ele termina condenado a vida eterna. Passado longos anos, o jovem Jonathan Harker vai a Transilvania para vender um imóvel a um misterioso Conde Dracula e lá descobre que ele é um vampiro que deseja ir a Inglaterra. Jonathan é impedido de fugir do castelo de Dracula e este vai para o país inglês, onde conhece Mina Murray e por ela se apaixona. Ela também se apaixona por ele, mas desconhece que ele é o responsável pela enfermidade surpreendente que assola sua amiga, Lucy Westenra. N ointuito de ajudar a jovem enferma, um médico, amigo da família da srta. Westenra, chama o renomado médico-professor Abraham Van Helsing. Ele descobre que ela fora vampirizada e que corre enorme perigo... Resumindo um pouco a história, ela se torna uma vampira, descobrem o responsável, após a volta de Mina e Jonathan da Romênia, onde se casaram, mas Mina também é vampirizada e como solução eles têm de ir a caça do conde, que retorna ao seu país e é morto pelos homens apaixonados por Lucy - Lord Arthur Holmwood, Quincy Jones e o Dr. Jack Seward -, Jonathan Harker e o Prof. Van Helsing. Bem, o filme é fantástico e glorifica o mito de Dracula. Mas como eu disse, é um mito. Vlad III, o Empalador, para muitos foi um terrível vilão assassino, que matou vários na ponta de uma lança, mas no seu país ele é um herói, que defendeu a soberania do seu povo como pôde, mas a história de Vlad e sua família envolve o misticismo, pois diziam que a Ordem do Dragão tinha um envolvimento muito assíduo ao ocultismo. Bem, mais na atualidade uma nobre senhora de Nova Orleans decidiu modificar ainda mais o mítico mundo vampírico, então em 1976, Anne Rice decidiu escreveu Interview With The Vampire. O livro conta a história de Louis De Pointe du Lac, um abastado senhor de terras que após perder esposa e filha, decidi que sua vida não presta, só que mal sabe ele que está sendo estudado pelo vampiro Lestat de Lioncourt, que o quer como cria. Após transformá-lo em vampiro, Lestat e Louis vivem várias aventuras e em uma delas criam a vampira-criança Claudia. Claudia e Louis decidem viver sozinhos, e ela decide dar cabo do seu criador, então os dois partem para a Europa, onde vivem outro momentos inusitados, até chegarem a França e serem convidados ao Theatré du Vampires, onde conhecem Armand e uma horda de vampiros. Eles decidem dar cabo de Claudia, pois não podem aceitar uma vampira-criança... O resto da história vocês terão de ler. Estava criado assim um novo universo de vampiros e um novo mito, onde envolvia-se até os primeiros povos do mundo. Anne Rice ainda viria a escrever The Vampire Lestat e The Queen of the Damned, ampliando ainda mais sua nova mitologia vampírica. Lógico, estes três não foram os únicos, The Vampire Chronicles possuem um total de dez livros e mais dois que fazem parte dos The New Tales of the Vampires. O sucesso dos livros de Anne Rice a fizeram receber um convite para escrever o roteiro do filme, dirigido por Neil Jordan e com os atores Tom Cruise (Lestat), Brad Pitt (Louis) e Antonio Banderas (Armand) e a atriz - ainda jovem - Kirsten Dunst (Claudia), Interview With The Vampire. Um dos filmes mais fiéis, conta com certa exatidão de tudo que o livro possui. Era para ser único, se não tivessem cometido o erro de fazerem Queen of the Damned, com direção de Michael Rymer. O filme trazia uma mistura dos dois livros seguintes de Anne Rice, Tha Vampire Lestat e The Queen of the Damned. Um verdadeiro desastre devido a descaracterização dos personagens do livro, o filme é esquecível. Só não foi pior do que as tentativas posteriores de ressucitar a franquia Dracula. Dracula 2000, com direção de Patrick Lussier, nos trazia um Dracula, que não era exatamente o Conde do livro, mas (risos!) Judas Escariotes. Filmes dos mais diversos existem e mantêm mitos ainda existentes. Alho, rosas, hóstia, artefatos religiosos, sol, espelho, tudo isso ainda é utilizado contra um vampiro. Até atualizaram as coisas, mostrando que vampiros não aparecem em fotos, mas até onde isso é verdade ou mentira? O vampyrismo real existe! Ele vive entra nós e acreditem, andam durante o dia, bebem e comem como qualquer outro, só que são raros os que se alimentam de sangue, como cita o mito. Sua maioria se alimenta de algo chamado prâna (energia psíquica, vital, que mantém o corpo físico funcionando), no intuito de se fortalecer e gerar algo além da imaginação e do conceito de humanidade. Para chegar a esse assunto mais a fundo, deveremos colocar vários outros fatores aqui. Lógico, comecei falando da mitologia e falarei dela durante um longo tempo, pois para ter uma compreensão mais enriquecedora de tudo, nada melhor do que saber o que não é real, para podermos separar. Mais a frente falarei mais profundamente do filmes, livros, jogos e outras coisas, que no levaram ao esclarecimento, até chegarmos no momento de falar sobre o vampyrismo real. O vampyro que menciono não tem - ou tem - muito haver com o Vampyro de John Polidori, mas isso só será descoberto mais para frente.

Gatos e Bruxas




· Uma lenda Escandinava dizia que uma deusa do amor e fertilidade, chamada Freya, tinha sua carruagem puxada por 2 gatos pretos. Depois de servir Freya por 7 anos, os gatos se tornavam feiticeiras.
· Antigamente, dizia-se que bruxas se transformavam em gatos à noite.



· Na Idade Média os gatos foram associados ao demônio. Por serem noturnos e vagarem pela noite, acreditava-se que fossem sobrenaturais e servidores de bruxas, ou mesmo, as próprias bruxas. Em parte pelo movimento insinuante e pelos olhos que brilhavam no escuro, eles se tornaram a personificação do mal, da escuridão, do mistério, possuidores de poderes apavorantes. Qualquer coisa que de ruim que acontecesse, sempre era culpa de um gato.



Gatos e Presságios



· Gatos podem predizer o tempo: Quando vai ventar eles unham os tapetes e cortinas; é muito provável que chova se um gato limpa muito suas orelhas.
· Na mitologia, acreditava-se que o gato possuia grande influência sobre o tempo. Bruxas cavalgavam sobre as tempestades sob a forma de uma gato. Os cães eram o símbolo do vento, os gatos de chuva torrencial. Talvez venha daí a expressão "chover cães e gatos" .
· Algumas pessoas acreditam que se o gato lava seu rosto e patas na sala de visitas, é porque alguém irá chegar.
· Se o gato olha continuamente pela janela, é porque vai chover.
· Alguns gatos pressentem terremotos.
· Os marinheiros utilizavam gatos para predizer como seriam suas viagens. Se o gato miasse alto, a viagem seria difícil. Um gato brincalhão, significava que a viagem seria tranquila e com bons ventos.
· Algumas pessoas acreditam que os gatos possam ver as nossas auras.



· Antigamente, na América, se um gato sentasse de costas para o fogo, os donos sabiam que viria uma onda de frio.
· Gato dormindo com as quatro patas escondidas debaixo do corpo, significa que um mal tempo está pra chegar.
· Algumas pessoas acreditam que os gatos podem ver o espectro da morte.
· Se você achar um pêlo branco num gato preto, terá boa sorte.
· Gatos tricolores podem ver o futuro e trazer o dom de sorte para uma criança.
· Os marinheiros acreditavam que, se um gato se lambe no sentido contrário ao pêlo, uma chuva de granizo estava a caminho. Se o gato espirrasse, choveria e se o gato pulasse, logo ventaria.
· No Antigo Egito, gatos sagrados eram mantidos em templos e constantemente observados por sacerdotes. Seus movimentos eram interpretados para saber o futuro.
· Antigamente na Pennsylvania, colocava-se um gato num berço vazio de um casal recém-casado, para garantir que teriam muitos filhos.
· Na Escandinávia, os gatos são símbolo de fertilidade.
· Era uma crença popular, no passado, que gatos poderiam começar tempestades, através da mágica de suas caudas. Por isso os marinheiros faziam o possível para que os gatos dos navios estivessem sempre bem alimentados e felizes.
· O Hindu acredita que o gato é o símbolo de nascimento de uma criança.
. Na Romenia, creditavam que se um gato pula-se sobre um cadaver, o falecido viria a se tornar um vampiro.

Encontros com Gatos



· Se um gato correr à frente de um marinheiro, no cais, acreditava-se que traria boa sorte. Se o gato cruzasse seu caminho, traria má sorte.
· Gatos eram mantidos nos navios para trazer boa sorte.
· Dá azar ver um gato branco à noite.
· Na Irlanda, se um gato preto, cruzasse o caminho de alguém, em noite de luar, era previsão de morte numa epidemia.
· Na França, há uma superstição de que cruzar um rio carregando um gato dá má sorte.
· Na Normandia, ver um gato tricolor predizia morte por acidente

Gatos e Vida Após a Morte


· No Japão existe uma lenda de uqe os gatos se tornam grandes espíritos quando morrem. No Budismo, o corpo de um gato é o local temporário de descanso da alma de pessoas espiritualmente elevadas.
· Algumas pessoas acreditam que os gatos possam fazer viagens astrais. Também acreditam que se um gato adotar você, ele ficará ao seu lado mesmo após a morte.

Cemitérios


♰ Eis o lugar de arrepios aos estúpidos
És onde minhas doces lágrimas descarrego
Noites e noites, morada de meus devaneios distraídos
E aos túmulos e a solidão me apego


Tamanha distração que nem licença peço
Ao me deitar sobre sepulturas particulares
Anjos mortos solitários em seus lares
E nessa morbidez lúgubre padeço


Um mar imenso de estacas e cruzes
Anjos de mármore, sinais da morte
Aqui na eterna escuridão, jamais acendam luzes
Nessa desgraçada vida nunca tive sorte

O barulho do mundo foi minha tortura
Aqui no mar do esquecimento, a paz é minha cura
Se na vida nunca tive sorte
É então que nesse cemitério prefiro a morte ♰

By: Alucard

- O cemitério sempre esteve ligado a tribo gótica. Um lugar tranqüilo e sem incomodo no meio de uma mega-cidade como São Paulo. Como freqüentador quase que rotineiro desse mundo sinto que todo cemitério traz consigo uma atmosfera diferente da vibe que pulsa nas ruas da cidade. Não só nas grandes cidades, mas nas pequenas cidades do interior tive a mesma sensação. A tranqüilidade, o silêncio.

Para os góticos os cemitérios são um ponto de encontro tão comum quanto é o parque do Ibirapuera para a maioria dos habitantes da capital. Faça uma experiência, basta atravessar um portão e vai parecer que você está em um lugar diferente do que pulsa lá fora, mesmo sendo este no coração da cidade.

O silêncio só não é absoluto por conta dos automóveis que não param um só instante. Alguns vêem o lugar como um imenso museu a céu aberto e sentem-se deslumbrados com os imensos túmulos e a grande riqueza de detalhes que beiram a perfeição nas incontáveis obras de arte encontradas por lá. Admirar tais trabalhos para alguns é um ótimo passeio para um dia de domingo.

Os cemitérios são os melhores lugares para quem quer se livrar da idiotice desse mundo, de pessoas hipócritas e robóticas que são a maioria...

O meu mundo são os cemitérios, quando eu entro la eu respiro de verdade, parece que apenas existe aquele local em todo o planeta, por todo lado encontra-se a morte, escuridão, ventos calmos, uma sinfonia mórbida, o melhor lugar para refletir e namorar.




Draconian - Death, Come Near Me (tradução)

Oh, morte venha pra perto de mim
Seja a única pra mim, seja a única que apoia
Meus rios estão congelados, e mal escolhidos...
E as sombras me rodeiam adoecendo meu coração
Oh, morte venha pra perto de mim
E permaneça (do meu lado)...ouça meu choro silencioso
Na tristeza eu estou escondido, na cruz eu estou pregado
E a dor me rodeia congelando meu mundo...
Meu frio mundo
Na vida eu tenho falhado, por anos eu tenho lamentado
Congelado no tempo...deixado pra trás
O arrebatamento da aflição é todo para encontrar...
O arrebatamento da aflição é todo
"por trás da sombra da vida, a esperança perdida está aflita
Eu procuro a noite e espero encontrar um amor...
Então eu sufoco no silêncio de vida eternamente curta
As lágrimas enchem o vazio em meu coração errado"
Abrace-me agora, encantadora tranquilidade
Me dê um reino de milagrosa paz
Acalmando o desesperado grito em meu coração
Oh, morte venha pra perto de mim
Me salve deste vazio, frio mundo
Oh, vida, você tem me matado
Então me poupe deste caldeirão de miséria
Na vida eu choro, pra longe eu vôo
Escolhendo para cair dentro destas paredes
O arrebatamento da aflição é todo para encontrar...
O arrebatamento da aflição é todo.
Oh, derramo uma lágrima pela perda da inocência
Para abandonar espíritos que sofrem... no nosso
Choro pelo coração que se entrega à dor,
Pela solidão desses deixados pra trás
Vendo a dor e tristeza do mundo,
Sonhos de um lugar longe deste pesadelo
Nos dê amor e harmonia sob o coração da noite
Oh, morte, venha pra perto de nós e nos dê a vida.



Tipos de Góticos

Saudações!

Começemos agora um assunto de interesse de varios, aqui estarei tirando algumas duvidas sobre o meu estilo e de varias outras pessoas, estou falando dos góticos!

As pessoas podem imaginar que o gótico pertence a somente um estereotipo. Que é aquela coisa sombria, com visual antiquado e retrô. Isso está bem longe da verdade, tanto em termos de cena como em termos de concepção visual.
Evidentemente que os próprios góticos não se preocupam em saber em qual visual se encaixam. Esse visual entra automaticamente, independentemente dele querer “escolher” ou não. As pessoas também adotam mais de um visual, muitas vezes mais situacional também, quando não mesclam dois ou mais visuais.
Abaixo serão mostrados os tipos de gótico mais comuns, com suas respectivas explicações.

x - Tradicional Goth/Darkwave - x



O estilo mais comum e mais difundido. Veio da década de 80, com fortes traços do visual punk.
Eles costumam gostar de bandas mais tradicionais da cena, como Bauhaus, Sisters of Mercy, Clan of Xymox antigo. Seria, dentro do contexto darkwave, a ala “old school”. Em geral tendem a não considerar muito a existência do electrogoth ou não gostar muito daquela coisa de “ebm-industrial-synthpop” que muitas bandas acabam assumindo.
Visualmente remetem ao visual post-punk, com o uso de muito preto, maquiagem e penteados espetados, influenciados por toda a leva de bandas dos anos 80. Costumam também mesclar roupas de sado-masoquismo, roupas antigas (como sobretudos, capas e vestidos longos), coturnos, roupas de couro (como jaquetas) e jóias prateadas.


x - Deathrocker - x



O deathrock é a parte da música darkwave mais ligada ao punk. Por conta disso seus fãs mais ardorosos tendem a parecer punks, mas com uma roupagem mais sombria e sinistra.
Grandes nomes do estilo, com Christian Death, Specimen, Alien Sex Fiend são sempre ícones para esse tipo de fã. Bandas novas, como Bloody Dead and Sexy e Tragic Black mostram que o estilo ainda vive e possui energia.
O visual deathrocker é punk. Roupas rasgadas, cabelos moicanos, brincos, coturnos e outras coisas do guarda-roupa punk. É muito fácil confundir um deathrocker com um punk, a primeira vista. Também possuem uma forte preferência por filmes de terror, sobretudo aqueles de baixa produção.

x - Rivethead - x



Esse grupo é composto por fãs de música industrial.

Os rivet, em geral, tendem a rejeitar a cena gótica, não gostando muito da sua associação com a mesma. Um número considerável deles sequer gosta de darkwave ou alguma coisa relacionada ao gótico propriamente dito.

Ouvem bandas como Wumpscunt e Skinny Puppy, que vêm da cena EBM ou grupos de metal industrial/rock industrial, como Nine Inch Nails e Rammstein. Há dentre eles o pessoal que curte o industrial mais cru e verdadeiro, com Terminal Choice e Throbbing Gristle.

Seu estilo visual se pauta em roupas com aspecto mais futurista, como sobretudos no estilo do filme Matrix e adereços militares/metalizados. Seus penteados tendem a refletir um estilo mais direto, reto, sem muitos detalhes. Dentro do seu visual adota vestimentas como uniformes, luvas, máscaras industriais etc.

x - Cybergoth - x



O cybergótico nasce dentro de uma cena eletrônica.

Suas roupas são bem diferentes das roupas do gótico tradicional, com cores fluorescentes, néon, misturados com alguma coisa escura. Seu vestiário usa e abusa de temáticas futuristas, pegando idéias até mesmo dos filmes de ficção cientifica.

As bandas proeminentes para esse tipo de gótico são da cena eletrônica. Muitos sequer ouvem alguma coisa próxima do darkwave, exceto talvez por uma banda ou outra. Ouvem muito EBM, Industrial, Synthpop, Futurepop, Noise. Bandas como Das Ich, Front 242, Assemblage 23, Android Lust etc.

x - Kinder Goth ou Baby Goth - x



São pessoas, em geral adolescentes, que estão descobrindo a cena. Muitas vezes discriminados pela pressão dos pais e dos colegas, acabam muitas vezes sendo chamados de paga-paus e coisas do tipo. Muitos góticos passam por esse estágio antes de entrarem de cabeça na cena. Em geral começam conhecendo uma banda ou outra e bandas que vendem como se fossem góticas. Em alguns casos começam também a curtir alguma coisa da cena electro, o que tende a gerar tipos ainda mais mistos futuramente.

x - Victorian Goth - x



Esse tipo surgiu quando os góticos passaram a procurar referência no visual vitoriano. Inspirados em filmes e em livros de romances góticos, vestem roupas como vestidos longos e rendados, luvas, corsets, ternos, casacas, chapéus, bengalas e outros acessórios tipicamente vitorianos.

Não há um tipo de som predominante nesse tipo. Há uma preferência muito grande pelas bandas de gothic rock e darkwave no geral.

x - UberGoth - x



Os Uber são aqueles que produzem um visual nos mínimos detalhes. Vestem-se dos pés à cabeça, com muitos acessórios, roupas, maquiagem, tudo para mostrar que visual e estilo andam sempre de mãos dadas.

Em geral tendem a possuir o visual mais requintado e mais bem elaborado dentro da cena.

x - Medieval Goth - x



Esse tipo veio com o advento da música medieval dentro da cena darkwave e com a adoção do termo histórico do gótico.

Essas pessoas possuem um senso de história muito grande e adotam esse conhecimento no seu visual. Roupas simples, vestidos e pouca maquiagem fazem do estilo medieval uma faceta um tanto quanto “fora’ dos outros estilos. Procuram sempre por histórias do período medieval e renascentista. Em termos gerais têm por medieval algumas revisitações do estilo renascentista.

Costumam ouvir bandas que mesclem música medieval com algum ritmo folk e também grupos de ethereal/dreampop. Bandas com Dead Can Dance, Enigma, Faith and the Muse, Qntal, Love Spirals Downwards. Lovespirals, Love is Colder Than Death etc.

x - Gothic Lolita - x



ou "GothLoli" (ゴスロリ, gosurori) é uma moda urbana japonesa popular entre adolescentes e jovens adultas (e por vezes pessoas do sexo masculino), que vestem roupas inspiradas, em sua maioria, pela moda vitoriana, rococó ou edwardiana e freqüentemente tentam imitar a aparência de bonecas de porcelana ou princesas. A origem do gosurori é uma combinação da moda lolita – que envolve tentar parecer ‘fofa’ ou meiga a ponto de parecer infantil – e certas características da moda gótica.

Gothic Lolita é uma das subcategorias do visual Lolita (Loli). Outras categorias incluem Classic Lolita (mais tradicional, contando com estampas florais, cores mais claras e mais sofisticadas, e com ar mais ‘maduro’), Sweet Lolita (tons pastéis, temas angelicais, renda, laços e flores), Ero Lolita (que usa cinta-ligas, saias mais curtas, corsets e babydolls), Punk Lolita (usa de corsets, tecidos em xadrez, estampas com caveiras), Country Lolita (abusando de estampas quadriculadas e florais para criar o efeito meigo e campestre) e Gurorori (com temas mais mórbidos e obscuros, incluindo muitas vezes tapa-olho, bandagens e sangue falso).

O estilo foi influenciado e tornado ainda mais popular pela imagem de certas bandas de Visual Kei (ou rock visual, lit. “linhagem visual”), que possuem ou possuíam entre seus integrantes usuários ou fãs do visual lolita. O Visual Kei é um subgênero do rock japonês formado por bandas de visual elaborado, cujas apresentações muitas vezes contam com elementos teatrais – mas com estilo musical que muitas vezes difere de outros grupos enquadrados na mesma categoria. É importante ressaltar que várias lolitas ressentem essa ligação com visual kei e consideram lolitas fãs dessas bandas e ídolos como bandgirls e não lolitas "de verdade": como se as lolitas fãs de visual rock se vestissem de lolita apenas por influência de seus ídolos, para se encaixar com os outros fãs e não por gostarem do estilo.

Mana, o líder da extinta banda de visual kei Malice Mizer, é creditado como tendo ajudado a popularizar o Gothic Lolita. Ele criou os termos “Elegant Gothic Lolita” (EGL) e “Elegant Gothic Aristocrat” (EGA) para descrever as peças de sua própria grife Moi-même-Moitié, fundada em 1999 – que rapidamente se estabeleceu como uma das marcas mais desejadas da cena Gothic Lolita. No ocidente, o termo "EGL" diversas vezes é tratado como se abrangesse toda a moda Lolita, ou como se fosse um sinônimo de "Gothic Lolita". "EGL" na verdade refere-se somente à linha de roupas da grife Moi-même-Moitié que leva este nome - e que é formada por roupas Gothic Lolita.

~ Conexões com o Gótico ~

"Gothic lolita" como uma moda não é particularmente associada com algum estilo de música ou outros interesses em comum como no estilo gótico, e indivíduos que seguem a moda costumam ter suas preferência dentro da grande variedades de estilos dentro do j-pop ou da música clássica(embora muitos prefiram visual kei).

No Japão, o gótico é uma subcultura com relativamente poucos seguidores, em parte porque a ênfase em identidade visual da cultura jovem japonesa faz com que outros fatores como música e literatura tenham importância menor que a aparência e em parte porque o Cristianismo e a cultura germânica, de grande influência no movimento gótico, não são parte integral da sociedade. No Japão, pessoas que ouviram o termo “goth” costumam achar que ele se refere a “Gothic Lolita”, exceto pelos próprios góticos, que enfatizam a diferença entre ambos.

No entanto, devido à popularidade do visual gosurori nos anos de 2001 até 2004, e com sua crescente aceitação, boates góticas e eventos para o público gótico tem incluído elementos Gothic Lolita para atrair mais consumidores. Assim sendo, diversos “clubes góticos” japoneses contam com djs tocando j-pop ou visual kei e estética Gothic Lolita.


x - Fetish Goth - x



Uma das tendências dentro da cena gótica é a moda fetichista. É sabido que essa moda já era bem grande na década de 80. E esse tipo é um desdobramento do que já e via nos clubes ingleses, como o batcave.

Em geral a temática abordada por esse tipo é sempre ligado ao sado-masoquismo. Roupas de couro ou de vinil, correntes, algemas e tudo aquilo que se pode imaginar dentro desse tema. Sonoramente tendem a gostar de algo mais eletrônico, como Depeche Mode. Esse estilo está mais ligado a um comportamento sexual do que um comportamento musical propriamente dito. Esse estilo também abusa do nível de sensualidade, muitas vezes até mesmo provocante.

Evidentemente que existem outros tipos, como o Vampire Goth (que é uma versão do Victorian ligado ao tema do vampirismo), o Goth Corp (que são pessoas que usam um ou outro detalhe da moda gótica mesclada a roupas sociais), o Geek Goth (que é aquele mais voltado a temas literários e filosóficos), entre muitos outros.

Nem todos os tipos são exatamente como descritos aqui. Esses padrões costumam aparecer mesclados ou mesmo reinventados, embora com certas restrições (um estilo futurista dificilmente vai se misturar com um medieval, por exemplo). etc.

25 de maio de 2010

O Corvo (The Crow)

O Corvo (The Crow, no original), é uma adaptação cinematográfica da história em quadrinhos homônima de James O'Barr. O filme foi produzido em 1994 e dirigido por Alex Proyas.


Enredo

Eric Draven e sua noiva Shelly são brutalmente assassinados na Noite do Demônio (Devil's Night), a noite que precede o Halloween. Um ano depois, Eric volta do mundo dos mortos guiado por um corvo. Inicialmente sem lembranças do ocorrido, volta ao seu antigo loft onde recobra as memórias e a dor da morte. Eric pinta em seu rosto os traços de um palhaço feliz e distorcido e inicia uma caçada para vingar-se de seus assassinos. Os bandidos são mortos um a um, até que Eric, com o auxílio do sargento Albrecht, se encontra com o maior criminoso da cidade, Top Dollar e a sua irmã, que entretanto conseguiu apanhar o corvo. Ela descobriu que o sofrimento do corvo (pássaro) seria transposto para Eric, colocando assim a sua imortalidade em perigo.

Elenco

* Brandon Lee .... Eric Draven
* Rochelle Davis .... Sarah
* Sofia Shinas .... Shelly
* Ernie Hudson .... sargento Albrecht
* Michael Wincott .... Top Dollar
* Ling Bai .... Myca
* Anna Levine .... Darla

A Morte de Brandon Lee

A realização deste filme foi marcada pela morte de Brandon Lee, filho de Bruce Lee. Uma das cenas rodadas para o filme requeria que uma arma fosse carregada, engatilhada e apontada para a câmera mas, por causa da curta distância do take, a munição carregada era de verdade mas sem pólvora. Após a realização desta cena, o assistente do armeiro (não o armeiro, que já havia deixado o set) limpou a arma para retirar as cápsulas, derrubando um dos projéteis no cano. A cena seguinte a ser filmada envolvendo aquela arma era o estupro de Shelly, sendo que a arma foi carregada com festim (que normalmente tem duas ou três vezes mais pólvora do que um projétil normal, para fazer um barulho alto). Lee entrou no set carregando uma sacola de supermercado contendo um saco de sangue explosivo. No roteiro constava que Funboy deveria atirar em Eric Draven quando ele entrasse na sala, estourando o saco de sangue. O projétil que estava preso no cano foi disparado em Lee através da sacola que ele carregava, matando-o. Os negativos com a filmagem de sua morte foram destruidos sem nunca terem sido revelados.

Principais prêmios e indicações


Prêmio Saturno 1995 (Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films, EUA)
* Indicado na categoria de Melhor Figurino, Melhor Diretor, Melhor Filme de Terror e Melhores Efeitos Especiais. MTV Movie Awards 1995 (EUA)
* Venceu na categoria de Melhor Canção (Stone Temple Pilots)
* Indicado nas categorias de Melhor Ator (Brandon Lee) e Melhor Filme.

Trilha sonora

* Burn - The Cure
* Golgotha Tenement Blues - Machines Of Loving Grace
* Big Empty - Stone Temple Pilots
* Color Me Once - Violent Femmes
* Dead Souls - Nine Inch Nails
* Darkness - Rage Against The Machine
* Snakedriver - The Jesus and Mary Chain
* Time Baby Iii - Medicine
* After The Flesh - My Life With The Thrill Kill Kult
* Milktoast - Helmet
* Ghostrider - Rollins Band
* Slip Slide Melting - For Love Not Lisa
* The Badge - Pantera
* It Can't Rain All The Time - Jane Siberry

Curiosidades

Na cena em que Eric entra na loja para recuperar a aliança de Shelly, ele cita um trecho do conto "The Raven", de Edgar Allan Poe, o qual é a influência maior para a HQ. Trecho: "While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping, As of someone gently rapping, rapping at my chamber door." Do you see me rapping, wright?" Mais uma referência a Poe pode ser vista na cena em que Eric cruza com crianças no Halloween e ri. Há relatos que Poe em suas andanças, já famoso por seu conto, frequentemente passava por crianças que imitavam um corvo e ele retribuía com um "nevermore" à elas entrando na brincadeira.

Sequências

A produção conta com quatro sequências que, embora sejam baseadas na mesma premissa, contam com personagens e enredos diferentes do original. São eles:

* O Corvo: A Cidade dos Anjos (The Crow: City Of Angels), de 1996.
* O Corvo: A Salvação (The Crow: Salvation), de 2000.

* O Corvo: Vingança Maldita (The Crow: Wicked Prayer), de 2005.

Mais um pouco sobre o Heroi: Vlad Tsepesh aka Dracula

Vlad Tsepesh aka Dracula



A história de ficção do Drácula, de Bram Stoker narra a saga de um conde que se revolta contra sua religião depois de perder sua amada. O conde era um homem de extrema força e de um amor ainda maior. Essa força do amor somada ao ódio contra Deus o transformou na criatura da noite mais temida e conhecida de todos os tempos.
Esse é o conto da fantasia, mas na realidade existiu realmente um Conde que vivia na Transilvânia sem nenhum escrúpulo e amor. Seu nome era Vlad Tepes IV.
Vlad Tepes IV nasceu na Transilvânia no ano de 1431, na cidade de Sighisoara. Inventou o apelido de Dracul que significava filho daquele que pertencia à Ordem do Dragão. Mas, como em romeno Dracul quer dizer Satanás, quando o povo descobriu o que Vlad fazia mudou o nome de filho do Dragão para "filho do Demônio" (em romeno, Drácula).



O conde ficou famoso por ter empalado mais de 30.000 pessoas. A técnica de empalação consistia em deitar a pessoa no chão de braços esticados e amarrar seus braços a dois cavalos. Com uma estaca afiada e suficientemente grande para agüentar o peso da vítima ele introduzia a ponta aguda no anus do condenado e puxava os cavalos para frente. Quando a estaca estivesse bem introduzida, soltava os cavalos e enterrava a estaca na terra. O empalado ia-se enterrando pela estaca abaixo com seu peso até que lhe atravessasse a boca.



Enquanto durou seu reinado, a ordem e o respeito eram absolutos em seu reino. Ninguém se atrevia a cometer crimes com medo de serem empalados.
Segundo a lenda, o Conde gostava de comer ouvindo o gemido de suas vítimas empaladas. Ele sentia prazer em ver suas vítimas agonizando enquanto jantava. Em seus momentos de sadismo, Vlad perguntava se podia fazer alguma coisa pelas vítimas e elas respondiam que queriam se livrar do sofrimento. Em resposta aos pedidos, o conde fechou imediatamente a sala de jantar e, abandonando o recinto, incendiou todas as pessoas que estavam lá dentro.



Mais tarde Vlad justificou-se dizendo que apenas fizera aquilo que os pobres lhe tinham mandado fazer. Libertara-os dos sofrimentos deste mundo.
Certo dia, quando uns embaixadores estrangeiros o vieram visitar, não tiraram o chapéu na sua presença. Este lhes perguntou porque é que o não faziam. Os embaixadores disseram-lhe que não era costume deles tirar o chapéu na presença de um homem. "Muito bem. Cabe-me a obrigação de vos manter firmes aos vossos costumes".Disse Vlad, e mandou que lhes pregassem os chapéus à cabeça.



Vlad também condenava pessoas do seu povo para serem castigadas. Elas podiam ser esfoladas, mutiladas, cozidas vivas ou mortas na fogueira. Enquanto passeava pelo campo reparou num camponês que tinha a camisa rasgada e foi-lhe perguntar se ele não tinha mulher, ao que este lhe respondeu que sim. Vlad pediu então para este o levar até ela. Quando chegou perguntou à mulher se ela era saudável e se as colheitas tinham sido boas. A mulher respondeu que sim. "Então não ha nenhuma razão para o teu marido andar com a camisa rasgada".Disse-lhe Vlad. E em seguida empalou-a em plena praça pública como lição a todas as mulheres preguiçosas e que não se interessam pelo marido.



Mesmo aclamado por toda a Europa por seu sucesso na guerra contra os turcos, a população não agüentava mais sua tirania e crueldade e falsificaram uma carta dizendo que ele se voltaria para o lado do inimigo. O conde foi preso e ficou 12 anos trancado em sua cela.
Nesse longo tempo que ficou preso, Vlad fez amizades na prisão com os guardas que lhe forneciam ratos e pequenos animais para serem empalados, apenas por diversão.
O atual castelo de Dracula fica ao norte da Wallachiana cidade de Tirgoviste. Vlad Tsepesh aka Dracula morreu em 1476. Algumas estórias dizem que ele morreu em uma batalha onde ele se disfarçou de turco. Como a vitória estava próxima, ele correu para o alto de um penhasco para ver tudo, mas ele foi confundido com um turco e morto por seus próprios homens. A tumba de Dracula fora aberta em 1931 mas ela estava vazia a não ser por um deteriorado esqueleto, uma coroa de ouro, uma gargantilha com a idéia de uma serpente e fragmentos de um traje em seda vermelha, com um sino costurado nela. Infelizmente todas essas coisas foram roubadas do History Museum of Bucharest (Museu Histórico de Bucharest), onde foram depositadas.



"Drácula apreciava especialmente execução em massa, onde várias vítimas eram empaladas de uma vez, e as estacas içadas. Como as vítimas se mantinham suspensas do chão, o peso de seus corpos fazia com que descessem vagarosamente pela estaca, tendo sua base lisa arrombando seus orgãos internos. Para melhor apreciar o espetáculo, Dracula rotineiramente ordenava um banquete em frente às suas vítimas, e era um prazer para ele entre os lamentáveis sinais e ruídos de suas vítimas morrendo."



"O outro nome de Drácula, Tsepesh (ou Tepes), significa empalador. Vlad era chamado assim por causa de sua propensão para o empalamento como uma forma de punição para seus inimigos. Empalamento era uma forma particularmente medonha de execução. A vítima era posta num cavalo e empurrada em direção a estacas polidas e untadas em óleo, de forma a NÃO causar a morte imediata. Esposas infiéis e mulheres promísqüas foram punidas por Dracula, tendo seus órgãos sexuais cortados, a pele arrancada enqüanto vivas e expondo-as em público, com suas peles penduradas próximas à seus corpos."



O Ritual de Evocação e Invocação de um Vampiro

O Ritual de Evocação e Invocação de um Vampiro

Lembre-se sempre, o segredo para se tornar um(a) vampiro(a) está em através de alguma magia prender sua alma em seu corpo para mantê-lo vivo. Na magia ritual não existe nada pré-determinado você pode fazer como desejar então aqui eu so vou listar os passos basicos cabe a você aprender sobre magia ritualista e preparar o ritual.

Primeira Parte:

Obviamente você deve ser preparar para esse ritual...
Ele é um pouco parecido com o ritual da Temple of the Vampire...
Em primeiro lugar você deve procurar em obras antigas saber um pouco mais sobre os espíritos que irá evocar... E você deve ter em mente que, o fato de você fazer uma evocação e o espírito chamado não aparecer, não quer dizer que ele não esteja lá...
Primeiramente marque um dia em que você achar melhor para fazer o ritual e até lá se prepare abstendo-se de sexo e carnes... por no mínimo uns três dias...

Segunda Parte:

No dia marcado, levante cedo e vá dar uma volta... pense bastante em sua decisão, a decisão de chamar um vampiro para te transformar... Pense bem, pois uma vez executado o ritual , não há mais volta... e um dia, mais cedo ou mais tarde... Você será totalmente transformado...
Mas, o que importa é que no dia marcado, num horário em que ninguém possa te atrapalhar, de preferência à meia-noite, vá a um lugar deserto... uma mata é o ideal...
Trace um círculo no chão com giz, você pode se utilizar de qualquer panteão para fazer o ritual, o mais importante são a sua vontade e o espírito a ser chamado...
De preferência, após completar o círculo, faça um ritual de banimento qualquer... como o Ritual menor do pentagrama ou o Rubi Estrela...

Terceira Parte:

Feito o círculo e o ritual de banimento, sente-se e concentre-se... e utilizando de uma fórmula que lhe agrade evoque o espírito... ordene que o mesmo apareça. Como eu disse antes, se ele não aparecer, não se preocupe... ele estará ao seu lado quando for chamado... procure senti-lo próximo a você...
Neste momento expresse o seu desejo em palavras claras e objetivas...
Fique um momento meditando sobre o seu pedido... e se achar que deve... faça um pequeno corte em sua mão... e ofereça ao espírito...
Encerre o ritual e dispense o espírito agradecendo por ele ter atendido ao seu chamado...
Já disse, você pode e deve encerrar o ritual da forma que mais lhe agrada... só estou dando aqui os passos básicos, pois quem fará o ritual na verdade é você...
Os nomes a serem chamados:
Esses são os nomes a serem chamados pelo evocador...

VASSAGO
ORNIAS
LILITH
ASTAROTH

Os nomes acima são só alguns dos demônios que também são vampiros, existem muitos outros, mas cabe a você descobri-los e chamá-los...
Mas lembre-se, uma vez tendo realizado a evocação, coisas começarão a acontecer...
Talvez você seja surpreendido no meio da noite por pesadelos, aparições estranhas... Se coisas desse tipo ou outras coisas estranhas começarem a acontecer com você, como você se sentir sempre sendo observado, por exemplo... então significa que o espírito atendeu ao seu chamado e iniciou a transformação.
Você também pode tentar fixar um contato com um vampiro de verdade já transformado, para que ele mesmo o guie em seu despertar, e isso pode ser feita de várias maneiras.

Mais um Pouco Sobre os Temidos: Vampiros Psíquicos

Um vampiro psíquico, energético ou prânico, ou psyvamp para abreviar, é definido como uma pessoa que tem a habilidade inata para tirar da energia de vida de outros. Explicações relativas aos fatos que geralmente cercam vampirismo psíquico variam de um extremo para o outro. Não há um conjunto de "qualidades" que declaram se uma pessoa é ou não um psyvamp, embora a maioria de psyvamps tenda a ter um conjunto de qualidades em comum. Entre elas (mas não necessariamente apenas essas):
Um recém-nascido, herdou, a habilidade adquirida para tirar energia de outros seres humanos. Esta drenagem de energia pode acontecer por contato físico, contato mental, contato sexual, etc.
Alguns psyvamps também retêm a habilidade para tirar energia de coisas, inclusive animais e vários elementos de natureza. Outras habilidades incluem:

(♰)Empatia, ou a habilidade para sentir ou "ler" os sentimentos e emoções de outros.
(♰)A habilidade para perceber a aura humana.
(♰)A habilidade para manipular energia de vida conscientemente. Esta habilidade às vezes pode ser empregada em várias técnicas curativas.
(♰)A habilidade para bloquear ou impedir outros psyvamps de drenar sua energia pessoal.
(♰)Uma preferência pela existência noturna, às vezes envolvendo uma aversão ou reação para luz solar.
(♰)Uma atração por sangue.

A lista acima é só um começo. Nem todos os psyvamps possuem todas as características listadas, da mesma maneira que alguns psyvamps podem possuir características além desses acima. Muitos psyvamps possuem outras habilidades psíquicas também.
Quase todos já entraram em contato com um psyvamp genuíno na vida. Um encontro com um psyvamp pode deixar uma pessoa sentir mal ou cansada. Este fadiga pode acontecer fisicamente, mentalmente ou emocionalmente. Isto significa que todos os psyvamps são maus e roubam energia de vida preciosa daqueles ao redor deles? Definitivamente, não.


Um psyvamp pode absorver energia, às vezes sem perceber. Alguns psyvamps nem mesmo conhecem sua própria natureza. Como é isto possível? Ninguém nasce com "Você é um Vampiro Psíquico" estampado no peito. Ocasionalmente, esta consciência vem com o contato com a ação de outro psyvamp, como resultado de um mudança de vida brusca, e às vezes até mesmo um evento traumático. Uma vez ciente de sua natureza de psyvamp, passos devem ser seguidos para ajudar no processo de aprendizagem de como controlar e estabilizar a própria energia, como também como drenar a energia dos outros.


Um psyvamp pode ter mudanças de humor drásticas que dependem do nível de energia pessoal e pode ir rapidamente de hyper (palavra que usamos para definir uma pessoa com excesso energia, feliz, bem disposta e saudável) para extremo down (contrário de hyper) e variando. Um estado chamado de flutuação é definido como depressão e baixa de energia simultaneamente. É sabido que nessas crises, alguns vampiros se suicidaram. Quando um psyvamp não é ensinado, pode drenar a energia inconscientemente de tudo e todos ao seu redor, até que sua energia pessoal seja estabilizada. Alguém em contato com um psyvamp pode se sentir freqüentemente drenado como resultado deste fenômeno. Exposição ininterrupta a este tipo de drenagem de energia pode causar sofrimento físico eventualmente.

Os poderes da noite...

Os poderes da noite...

Desde o despertar da humanidade que o homem vem praticando o culto do sangue para comunicar com os espíritos secretos da natureza, para adivinhar o enigma do universo e pôr fim à angustiante pergunta: «como vencer a morte?»
Conta-se que Horácio fez comparecer duas mulheres mágicas para que se invocassem as divindades e se compreendessem as coisas do porvir: «Primeiro dilaceram com os dentes uma pequena ovelha cujo sangue foi preparado numa cova para que viessem ali as almas dos mortos. Em seguida colocaram, perto, duas estátuas, uma de cera, outra de lã. A de cera era mais pequena e subordinada da outra. Esta a seus pés, como que suplicante, apenas esperava a morte. Ao fim de diversas cerimônias mágicas, a imagem de cera foi derretida e consumida».



O sangue permitia atrair os espíritos e dar-lhes um rosto, uma forma.
Lucien de Samosate descreve os vampiros na sua Histoire Veritable. Dá-lhes o nome de Onosceles, e afirma que estes seres se alimentam, não apenas do esperma mas também da carne e do sangue de estranhos, atraídos pelas suas carícias. A flor do alho não tem qualquer poder contra os vampiros, contrariamente ao que acontece com a raiz de malva que os obriga a, fugir, confessando os crimes que cometeram.
«À noite», escreve ele, «chegamos a uma ilha pouco importante, toda habitada por mulheres (pelo menos assim o pareciam) falando a língua grega. Aproximam-se, estendem-nos as mãos e beijam-nos. Adornadas como se fossem cortesãs, todas novas e bonitas, vestidas com túnicas até aos calcanhares. O nome da ilha é Cabalusse, e a aldeia é Hydamardie. Cada uma destas mulheres, como que tomando conta de nós, conduziu-nos a sua casa e deu-nos hospitalidade. Por minha parte, um mau pressentimento tornava-me hesitante. Com um olhar atento, descobri ossadas e caveiras de um grande número de homens. Apetecia-me gritar, pedir ajuda aos meus companheiros, dispormo-nos à guerra preferindo afinal nada fazer.
Agarrei unicamente a raiz de malva que trazia comigo, suplicando que me livrasse dos perigos que me ameaçavam. Um instante passado, e enquanto ela se ocupava em me servir, noto que as suas pernas não são iguais às de outras mulheres, pois tem patas de burro. Desembainhe a espada e, agarrando-a, acorrentei-a e obriguei-a a que tudo me confessasse. Resistiu, mas acabou por me dizer que eram mulheres marinhas chamadas Onoscéles, e que devoram todos os estranhos que ali abordam. ‘Nós embriagamo-los (explica ela) para que se deitem conosco e enquanto dormem, então, degolamo-los’.» Ouvindo estas palavras, deixo-a ainda acorrentada e subo ao telhado onde, com todas as minhas forças, chamo os meus companheiros. Quando chegaram, contei-lhes tudo e mostrei as ossadas conduzindo-os junto da minha prisioneira; eis que, transformada em água, desaparece. Mergulho a espada ao acaso nessa água que se transformou em sangue».[1][3]



O sangue torna-se o elixir da vida, o mesmo princípio de vida e de morte. Nada escapa à sua lei. Ele, só por si, contém as origens do homem e do mistério da sua morte. «Os demônios impuros», escreve Hallywell, «em Mélampronéa (1681) sentem prazer em sugar o sangue quente dos homens e dos animais. As feiticeiras oferecem a Satanás uma parte do sangue delas no momento da assinatura do pacto...» Magia noturna, juramento de amor, combate, vitória... nada escapa à lei do sangue. É ele que permite selarem-se contrato, invalidá-los, matar, comunicar com os mortos.
»Salve, Pai dos deuses! Clamam os padres da morte no antigo Egito. Salve vós os sete Hacthor com os cornos sangrentos a ornamentar-vos! Salve senhores do céu e da terra! Vinde a mim, e que o casal seja um só, uno no mesmo túmulo, forte e incorruptível, ligado pelo sangue e água, pelo terror e pela beleza que descerão vivos a este lugar. Se vós não chegardes a uni-los, eles que estão prontos a receber o vosso raio, eu Nasha, incendiarei Bousiris e queimarei Osíris.»
Os sacerdotes do culto dos mortos não temem lançar um desafio aos deuses supremos, blasfemar para forçar os espíritos do além a manifestarem-se, a tomar sobre si o defunto para a sua longa viagem noturna.



Toda a história mágica dos homens relata a história misteriosa do sangue, o seu poder sobre o destino do homem. O homem transporta a obsessão do sangue através das raças e das civilizações. Podem os homens morrer, desaparecer os impérios, que a humanidade – a mais que velha humanidade – não esquece a presença atemorizante do sangue, a sua presença oculta no interior do corpo, o seu mistério. Cada molécula parece dissimular uma terrível verdade: o próprio segredo do homem e do universo.

A temida Lady Bathory: A condessa do sangue





~ Erzsébet Bathory foi a Condessa que torturou e assassinou várias jovens e, por causa disso ficou conhecida como um dos "verdadeiros" vampiros da história.
A família Bathory viveu no que conhecemos hoje como República Eslovaca. Muitos dizem que ela era húngara, mas isso se deve ao fato de que naquela época, as fronteiras húngaras não era o que podemos chamar de "fixas" . Ela cresceu numa propriedade da família Bathory, em Csejthe, a nordeste da Hungria. Quando criança, era sujeita a doenças repentinas acompanhadas de intenso rancor e comportamento incontrolável.
Erzsébet Bathory experimentou várias crises de possessão. Nunca podia prever-se quando tal aconteceria. De repente surgiam violentas dores na cabeça e nos olhos. As criadas traziam feixes de plantas frescas e narcotizantes, enquanto sobre o lume se preparavam drogas soporíferas onde se iriam embeber esponjas para se passarem a seguir pelas narinas da paciente. Não se sabe ao certo que tipo de doença a acometia nem qual a sua origem.
Em 1574, Erzsébet engravidou de um breve romance com um camponês. Mas, assim que sua gravidez ficou visivel, ela foi escondida de todos, pois estava noiva do Conde Ferenc Nadasdy, chamado de "o herói negro". Erzsébet se casou com ele em maio de 1575.Como era soldado, o Conde Nadasdy passava a maior parte do tempo em campanhas, o que fazia com que a Condessa tivesse de assumir os deveres de cuidar dos assuntos do Castelo Savar, propriedade da Familia Nadasdy. Foi aí que sua carreira maligna realmente começou, com o disciplinamento de um grande número de empregados, principalmente mulheres jovens. Ela não só punia aqueles que infringiam seus regulamentos, como também encontrava desculpas para severas punições, deleitando-se com a tortura e morte de suas vítimas.



Há muitas histórias fabulosas sobre a Condessa Bathory. Conta-se que com 20 anos, idade em que normalmente se freqüentam bailes e recepções na aristocracia húngara, a prima do príncipe Drácula vivia numa quase total reclusão. Amantizou-se com o intendente Thorbes, que a iniciou em feitiçaria e que, tendo-a casado com Satanás, teria lhe transmitido os ritos secretos da seita de "Ave negra" – sociedade secreta à qual ele pertencia. A Ordem da Ave Negra mantinha estreitas e subterrâneas relações com a Ordem do Dragão de Segismundo da Hungria. Erzsébet participava das reuniões de magia com Thorbes, com a sua ama, as duas criadas e o mordomo Johannès Ujvary.
Diz-se que certo dia a condessa, envelhecendo, estava sendo penteada por uma jovem criada, quando a menina acidentalmente puxou seus cabelos. Erzsébet virou -se para ela e a espancou. O sangue espirrou e algumas gotas ficaram na mão de Erzsébet. Ao esfregar o sangue nas mãos, estas pareciam tomar as formas jovias da moça. Foi a partir deste incidente que Erzsébet desenvolveu sua reputação de desejar o sangue de jovens virgens. O Conde Nadasdy não só tomava parte nos atos cruéis de sua esposa como ensinava a ela novas formas de tortura. Ele veio a falecer em 1604. Após sua morte, Elisabeth mudou-se para Viena e logo depois, passou um tempo no Solar de Cachtice, o local que foi o cenário de seus atos mais depravados e famosos.
Uma segunda história fala do comportamento de Erzsébet após a morte do marido, quando ela colecionava uma série de jovens amantes. Logo que enviuvou, dispensou a companhia de sua sogra e dos subordinados do marido, para se entregar tranqüilamente aos ritos mágicos ensinados por Thorbes. Numa ocasião, quando estava em companhia de um de seus jovens amantes, viu uma mulher de idade e perguntou a ele: "O que voce faria se tivesse de beijar aquela velha bruxa ?". O homem respondeu com palavras de desprezo. A velha, entretanto, ao ouvir o diálogo, acusou Erzsébet de excessiva vaidade e acrescentou que tal aparência era inevitável, mesmo para uma condessa. Diversos historiadores têm ligado a morte do marido de Elizabeth e essa história , a sua preocupação com o envelhecemento e daí o fato de ela se banhar em sangue.



Nos anos que se seguiram após a morte do marido, Erzsébet conseguiu uma nova companheira para seus atos sádicos: uma mulher chamada Anna Darvulia, de quem pouco se sabe. Quando a saúde de Darvulia piorou, Elisabeth voltou-se para Erzsi Majorova, viúva de um fazendeiro local, seu inquilino. E parece que esta foi a responsável pelo declínio da Condessa pois incentivou a mesma a incluir entre suas vítimas, mulheres da nobreza, em virtude da dificuldade que Elisabeth estava tendo para conseguir novas criadas (ou seriam vítimas). Afinal, a fama da Condessa e seu comportamento já eram conhecidos por todas as redondezas. Em 1609, Elisabeth matou uma jovem nobre e encobriu o fato alegando suicidio.
Em 1610, começaram as investigações sobre os crimes da condessa. Na verdade, era mais por motivos políticos (O Conde Nadasdy havia emprestado dinheiro ao Rei e este queria se ver livre de tal empréstimo confiscando o latifúndio da Condessa). Porém as suspeitas dos assassinatos dela, eram mais que uma desculpa para concretizar os planos da coroa.



Outra versão do caso, afirma que Em Novembro de 1610, uma das vítimas conseguiu fugir antes de ser condenada à morte. O rei Mathias II, conhecedor do caso, encarregou o conde Thurzo de investigar as estranhas práticas da condessa. A 30 de Dezembro de 1610 o conde forçou a vedação do castelo de Csejthe. Na sala grande da torre de menagem, descobriu horrorizado um cadáver em cujo corpo não havia nenhuma gota de sangue, vasos cheios de sangue ainda não coagulado, e um moribundo barbaramente torturado. Submetido a interrogatório, o mordomo Ujvary confessou ter participado em trinta e sete assassinatos rituais. Uma tesoura, manejada por Erzsébet Bathory, substituía o punhal sacrifical. Os servos desta estranha missa de sangue recolhiam-no para depois prepararem os banhos de juventude de Erzébeth cuja aparência jovem, comentavam os juízes, "não podia ser senão de origem diabólica". Com isso, em 26 de dezembro de 1610, A Condessa Erzsébet Bathory foi presa e julgada alguns dias depois. Em 7 de janeiro de 1611, foi apresentada como prova, uma agenda contendo os nomes de todas as vítimas da Condessa, registrados com a sua própria letra. No total foram 650 vítimas.
Além de sua reputação de assassina e sádica, ainda foi acusada de ser uma "lobisomem" (o termo "werewolf" traduzido do original, não possui gênero) e uma vampira. Durante seu julgamento, várias pessoas afirmaram que ela mordia o corpo das meninas que torturava. Ela foi acusada então de drenar o sangue de suas vítimas e de banhar-se nesse sangue para reter a juventude. Por todos os parâmetros, Elisabeth era de fato uma mulher muito atraente.
A condessa confessou arrogante e friamente os seus crimes. Os dois necromantes foram condenados à morte. Arrancaram-lhe as unhas, cortaram-lhes a língua, espetaram-lhe os olhos e por fim queimaram-nos em fogo lento.
Erzsébet foi condenada a confessar a sua culpa e a ser decapitada. A sentença foi comutada, tendo em vista a sua origem e posição, para prisão perpétua "a pão e água". Veio a morrer em 1614, passados anos, encerrada entre as paredes de uma das salas do seu castelo.
The Book of Werewolves registra a lenda básica de uma Condessa húngara que matou suas criadas para banhar-se no seu sangue, uma vez que ela imaginava que esse tratamento manteria sua pele jovem e saudável. A verdade é que ela assassinou 650 moças para esse fim. (...) O testemunho de centenas de pessoas demonstrou que o seu uso de sangue para finalidades cosméticas era lenda, mas confirmou que ela de fato matou mais de 650 moças (ela recorda cada atrocidade no seu diário). A Condessa evidentemente gostava de morder e dilacerar a carne de suas jovens criadas. Um de seus apelidos era "Tigre de Cachtice". Ela torturou (...) também em Viena, onde possuía uma mansão na rua dos Agostinianos(...), proximo ao palácio real no centro da cidade. Durante o julgamento em 1611, foi confirmado que "em Viena, os monges arremessavam seus corpos contra as janelas quando ouviam gritos (das moças sendo torturadas)". Esses monges certamente os do velho mosteiro Agostiniano defronte a mansão Barthory. No porão, Erzsébet mandou um ferreiro construir uma espécie de compartimento de madeira, ou cela, onde torturava suas vítimas.
Os constantes casamentos entre membros nobres da mesma família na Hungria, destinados a manter as propriedades entre si, podem ter levado à uma degeneração genética; a própria Erzsébet era sujeita a ataques epiléticos. Também um dos seus tios foi um notório satanista, sua tia Klara uma terrível aventureira sexual e seu irmão Stephen um bêbado e um devasso".
Conta-se que pouco antes de completar 15 anos, Erzsébet casou-se com Ferenc Nadasdy. Ferenc era tão cruel quanto sua esposa. Quando em casa, distraía-se torturando presos turcos. Ensinou até mesmo algumas técnicas de tortura à Erzsébet. Uma delas, muito dolorosa, era uma variação do "pé quente", em que pedaços de papel embebido em óleo eram colocados entre os dedos do pé de empregados preguiçosos, aos quais se ateava fogo, fazendo com que a vítima visse estrelas de tanta dor e se contorcesse tentando livrar-se do fogo. Erzsébet costumava enterrar agulhas na carne e sob as unhas de suas criadas. Punha também moedas e chaves aquecidas ao rubro nas mãos das torturadas, ou então, usava um ferro para marcar o rosto de empregadas indolentes. Também costumava jogar moças na neve, enquanto água fria era atirada sobre elas até que morressem congeladas. A moça era levada para fora sem roupa e seu corpo esfregado com mel e ela permanecia 24 horas ao ar livre, de modo que pudesse ser picada por mosquitos, abelhas e outros insetos. Ela teria ateado fogo aos pelos pubianos de uma de suas empregadas. Entre tantas histórias dizem que uma vez ela abriu a boca de uma criada até que seus cantos se rasgassem, enfim, histórias desse tipo é que não faltam, o que torna difícil separar o fato da mito.
Barthory fazia tudo isso com muita tranqüilidade porque era uma aristocrata húngara e sendo seus criados eslavos, estes podiam ser tratados como propriedade ou objeto, tão cruelmente quanto ela quisesse porque não tinham para quem apelar.
Há muitas ligações entre a familia Bathory e Drácula. O chefe em comando da expedição que repôs Drácula no trono em 1476 foi o Príncipe Stephen Bathory; além disso, um feudo de Drácula passou às mãos dos Bathory durante o tempo de Erzsébet. O lado húngaro dos antepassados de Drácula podem ter relação com o clã Bathory.Outros historiadores afirmam que Bathory seria prima em um grau distante em relação a Drácula.